72 Horas para Morrer - Ricardo Ragazzo •

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Título: 72 Horas para Morrer
Autor: Ricardo Ragazzo
Editora: Novo Século
Páginas: 254
Ano: 2011

Skoob | Orelha de Livro •

Classificação:   

Sinopse: Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.

Resenha ♥

         Comecei a ler 72 horas para Morrer por meio de um book tour que eu aceitei participar. Eu já tinha um grande interesse no livro, pois a sinopse tinha me chamado muita atenção e eu queria ler outro livro esse ano com esse tema: Investigação Policial. Então, eu aceitei fácil. Pois bem, eu já começo dizendo que esse livro foi o mais confuso que eu li esse ano. Eu não tenho um vasto conhecimento em Serial Killers, mas do pouco que eu sei, deu pra chegar a conclusão que a descrição do livro passou longe.

         Julio Fontana é delegado da cidade de Novo Salto, uma cidade aparentemente calma e pequena. Ele mora com sua filha, Laura, que tem dezoito anos e é tão cheia de si quanto qualquer garota da sua idade. Durante uma manhã comum Julio recebe um chamado pelo rádio avisando que um carro havia sido abandonado em um posto de gasolina e que esse carro pertencia a sua namorada, Agatha. Imediatamente Julio foi até o local onde se encontrava o veiculo e constatou que ele realmente pertencia a sua Agatha. A partir desse dia tudo em sua vida começou a mudar, para pior. Foi deixado para ele um envelope e dentro dele contendo um Pen Drive. Ao assistir o vídeo Julio Fontana teve certeza que nada daquilo poderia ser um brincadeira. Alguém realmente havia sequestrado sua namorada e agora ela corria um grande risco de não ser encontrava com vida, caso ele não agisse o mais rápido possível.

        Com o temperamento extremamente explosivo e um faro aguçado de policial Julio sai em buscar de algo que pudesse servir de pista para o cativeiro de Agatha, mas tudo lhe parece confuso e apenas fica se perguntando quem pode estar por trás disso tudo, quem seria capaz de ferir uma pessoa inocente só para vê-lo sofrer. Durante as investigações, Julio recorre a um grande amigo seu, o Padre Paulo, que sabendo do acontecido resolve revelar a ele mais uma noticia que não o agradou em nada. Miguel, o homem que foi acusado de matar o primeiro amor da vida de sua vida saiu da prissão e esta hospedado na casa do Padre. Infelizmente a raiva e a esperteza de Julio não foram suficientes para salvar a vida de Agatha. Ele a encontrou morta e junto com ela a mensagem que aquilo era apenas o começo de um inferno em sua vida.

       A partir dai começa uma caçada em busca de algo que não se sabe muito o que o que é (compreendeu?). Julio agora mudou o foco para a proteção de sua filha Laura, que pode ser a próxima vítima (eu torcendo para que fosse!). Nesse meio tempo, Laura, que é rebelde, infantil e muito (sério) muito insuportável conhece Miguel em uma festa e automaticamente se apaixona por ele (Loucura né? Salvo o fato que ele tem 40 anos a mais que ela). Já não bastasse os problemas com os quais Julio tem que lidar, ainda ver sua única filha do lado do homem que ele mais odeia é tão terrível quanto enfrentar sozinho a dor pela morte de Agatha. Tudo leva Julio a crer que Miguel esta por trás desse assassinatos que vem acontecendo com pessoas próximas a ela. Mas as evidencias apontam para o outro lado. Alguns pontos são ligados muito devagar e muita gente esta envolvida para solucionar esse problema. O que Julio Fontana não esperava era que de tudo que ele acreditava e que temia em sua vida, o que iria acontecer com ele e sua filha não estava nem perto de ser normal.

         Minha resenha foi breve, sem quotes (Eu realmente não soube selecionar um quote desse livro!) que se encaixasse no que eu queria explicar. Mas vamos a minha opinião crítica que eu acho que é mais completa. 72 Horas para Morrer é um livro bom, ele prende sua atenção em determinados pontos, faz você sentir raiva, muita raiva da Laura, faz você ficar se perguntando: WTF? Como assim? Não, isso não pode ser, sério, isso é? Enfim, ele deixa você completamente questionador, principalmente no final. Ah o final, esse final foi digno de querer bater um papo com o autor e perguntar de onde foi que ele tirou essa ideia de misturar coisas sobrenaturais com um triller policial. Mas eu assumo que foi a parte do livro que mais me chamou atenção, tanto que foram as 50 páginas mais rápidas e concentradas de toda a minha leitura. Acho, só acho, que se o livro tivesse começado assim ele teria sido melhor aproveitado. O fim não encaixou com o começo, ou foi o começo que não encaixou com o fim?. Só posso dizer que se você é curioso e gosta de um suspense/drama/mistério esse é o livro. Agora se você não é, não comece, é certo que vai abandonar. A escrita do Ricardo é muito boa e por várias vezes eu imaginei que o livro tomaria outro rumo, mas o autor pecou em alguns acontecimentos.

Dei duas estrelas, classifiquei como regular e no final das contas eu tive a oportunidade de conhecer a escrita do autor de ter mais um história na minha bagagem.

Beijos ♥