A Probabilidade Estatística do Amor a Primeira Vista - Jennifer E. Smith ♥

•

Título: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista
Autora: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 224
Ano: 2013

Skoob | Orelha de Livro •

Classificação:  

Sinopse: Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

Resenha ♥ 

          Antes de começar a resenha, quero dizer um fato sobre mim: Eu tenho muita dificuldade em fazer resenhas de livros que eu adoro. Então, esse é o caso! Eu gostei tanto desse livro que eu li ele ontem a noite enquanto estava com insônia (obrigada insônia, tê devo essa!). Eu achei ele tão simples, tão fofo e tão marcante que eu fiquei hoje o dia inteiro pensando no que falar sobre ele, porque quando eu gosto do livro eu fico falando feito uma louca sobre ele, quero contar tudo, cada detalhe, mas eu vou tentar ser breve. Eu li o livro em e-book, que por sinal estava no meu tablet a séculos e eu nunca me interessei. Não sabia o que estava perdendo. Vamos a resenha :)

     O livro se passa em vinte e quatro horas e conta a história de Hadley, que esta indo pela primeira vez a Londres para o casamento do seu pai.  Ciente dos atrasos das companhias aéreas ela não se importa muito em chegar exatamente na hora e fora a quantidade de coisas que sucederam sua ida ao aeroporto, coisas que geralmente atrasam. E foi exatamente o que aconteceu, ela perdeu seu voo, que resolver sair no horário mais pontual impossível. Um atrasado de quatro minutos resultou em uma espera de mais três horas no aeroporto. Além do desconforto, Hadley é claustrofóbica e qualquer lugar para ela, que tenha gente demais é motivo para ter suas crises de pânico. Além do que a ida ao casamento de seu pai não era muito empolgante para ela, que se pudesse desistiria de tudo ali mesmo e voltava para a casa da mãe.

"O  dia que a espera é como um ser vivo e pulsante, uma coisa indo em sua direção em alta velocidade; em breve, a coisa vai nocauteá-la. O medo  de  entrar  no  avião —  e  de estar  em  Londres —  é físico  e  faz  com  que  fique  inquieta,  balance  as  pernas  e fique mexendo nos dedos."

     Seus pais se separaram a alguns anos, mas Hadley não aceita essa separação e agora é praticamente forçada a ser madrinha do casamento de seu pai com outra mulher que ela nunca viu na vida. Apenas manteve contato por e-mails. Durante sua espera no aeroporto ela conhece Oliver, um garoto super fofo, britânico (dá pra resistir?) que também esta indo para Londres e que por coincidência (ou não!) esta no mesmo voo que ela, apenas a uma cadeira de distância. Ele é aquele tipo de garoto que não transparece nada, mas diz tudo ao mesmo tempo. Quando eles embarcam, Oliver senta ao seu lado, mesmo sabendo que não é sua cadeira, ele resolve arriscar a chance de que ninguém vai aparecer. Até uma senhorinha muito simpática, dona da cadeira resolver reclamar seu lugar, mas ao vê-los juntos logo faz questão de ceder. Então Oliver e Hadley tem sete horas de voo juntos até Londres. Sete horas para se conhecerem, para se desvendarem e superarem seus dramas.

"Oliver  a observa  com  a  expressão  cheia de  indagações.  Ela murmura  as  palavras,  correndo  os  dedos  pela  linha  que  o  pai deve ter feito. “Será melhor  ter  alguma  coisa  e  perdê-la,  ou  nunca  a  ter tido?” Quando  olha  para  cima,  seus  olhos  se  encontram  por  um breve momento, antes de se desviarem."

     Então quatro minutos se transformaram em sete horas que mais pareceram sete segundos quando Hadley e Oliver pousaram em Londres. Cada um com um destino diferente, ambos com horários a cumprir. Estava praticamente na hora do casamento do pai de Hadley e ela mal tinha conseguido se despedir adequadamente daquele garoto que a distraiu durante todo o tempo que esteve no avião, fazendo com que sua claustrofobia não fosse tão assustadora assim. Mas ela tinha que correr e ainda tinha a alfandega e depois ter que descobrir como chegar a igreja onde o casamento estava prestes a acontecer. No meio da multidão eles tem que se separar e acabam se perdendo. Mas Hadley não acredita que esse encontro foi por acaso. Muitas coisas acontecem em vinte e quatro horas, e encontrar Oliver novamente era tudo que ela queria.

     Eu queria abraçar a autora desse livro (será que eu posso? sinta-se abraçada querida.) Queria porque não sei como se escreve um livro com tantas informações incríveis em tão poucas páginas. Tem livros enormes que não dizem nada e tem livros como esses. Esse título é enorme, convenhamos hahaha mas ele se encaixa lindamente com todo o livro. Os personagens são lindos, a história é engraçada, comovente, surpreendente. É aquele tipo de história que a gente imagina sozinha deitada na cama que um dia poderia acontecer com a gente. Oliver é perfeito (Sério, não existem caras assim... talvez só na Inglaterra. Será?). Então, eu me diverti muito com A Probabilidade Estatística do Amor a Primeira Vista e super recomendo o livro. Eu dei cinco estrelas (que novidade em Jéssica!), tá, eu dei cinco porque a história me prendeu e eu tô boba até agora. Queria mais dela, queria que não tivesse fim, queria um segundo livro com a Hadley e o Oliver (queria o Oliver também, mas isso não vem ao caso). Eu li em e-book, mas vou comprar o livro porque eu preciso ter ele a vista para folhear sempre que tiver com saudades. >.<

xoxo ♥